terça-feira, 15 de novembro de 2011

DISLALIA


É o transtorno de linguagem mais comum em crianças e o mais fácil de se identificar. A dislalia é um distúrbio da fala que se caracteriza pela dificuldade de articulação de palavras: o portador da dislalia pronuncia determinadas palavras de maneira errada, omitindo, trocando, transpondo, distorcendo ou acrescentando fonemas ou sílabas a elas.

Quando se encontra um paciente dislálico, deve-se examinar os órgãos da fala e da audição a fim de se detectar se a causa da dislalia é orgânica (mais rara de acontecer, decorrente de má-formação ou alteração dos órgãos da fala e audição), neurológica ou funcional (quando não se encontra qualquer alteração física a que possa ser atribuída à dislalia).

A dislalia também pode interferir no aprendizado da escrita tal como ocorre com a fala.
A maioria dos casos de dislalia ocorre na primeira infância, quando a criança está aprendendo a falar. As principais causas, nestes casos, decorrem de fatores emocionais, como, por exemplo, ciúme de um irmão mais novo que nasceu, separação dos pais ou convivência com pessoas que apresentam esse problema (babás ou responsáveis, por exemplo, que dizem “pobrema”, “Framengo”, etc.), e a criança acaba assimilando essa deficiência.

É o transtorno de linguagem mais comum em meninos, e o mais conhecido e mais fácil de se identificar. Pode apresentar-se entre os 3 e os 5 anos, com alterações na articulação dos fonemas. O diagnóstico de um menino com dislalia, revela-se quando se nota que é incapaz de pronunciar corretamente os sons vistos como normais segundo sua idade e desenvolvimento. Uma criança com dislalia, pode substituir uma letra por outra, ou não pronunciar consoantes.
FONTE: Mundo Educação » Doenças

DISCALCULIA


 A discalculia é uma má formação neurológica que provoca transtornos na aprendizagem de tudo o que se relaciona a números, como fazer operações matemáticas, fazer classificações, dificuldade em entender os conceitos matemáticos, a aplicação da matemática no cotidiano e na sequenciação numérica. Acredita-se que a causa dessa má formação pode ser genética, neurobiológica ou epidemiológica. 

Normalmente, crianças e qualquer outra pessoa que possui tal distúrbio apresentam sinais como dificuldade com tabuadas, ordens numéricas, dificuldades em posicionar os números em folha de papel, dificuldade em somar, subtrair, multiplicar e dividir, dificuldade em memorizar cálculos e fórmulas, dificuldade em distinguir os símbolos matemáticos, dificuldade em compreender os termos utilizados.
 

Algumas das dificuldades ainda existentes em pessoas com discalculia é também caracterizada na dislexia, distúrbio que apresenta dificuldade em ler, escrever e soletrar, pois a pessoa com necessidade educativa especial possui dificuldade em interpretar o enunciado dos exercícios e dos conceitos matemáticos.
 

A discalculia já pode ser notada a partir da pré-escola, quando a criança tende a ter dificuldades em compreender os termos já utilizados, como igual, diferente, porém somente após a introdução de símbolos e conceitos mais específicos é que o problema se acentua e sim já pode ser diagnosticado.
 

Existem métodos que podem facilitar a vida dessas pessoas quando necessitam da matemática. Para melhorar o seu desempenho, o professor deve permitir que o indivíduo utilize tabuada, calculadora, cadernos quadriculados e elaborar exercícios e provas com enunciados mais claros e diretos. Ainda pode estimular o indivíduo passando trabalhos de casa com exercícios repetitivos e cumulativos.
FONTE: Mundo Educação » Doenças

REFERÊNCIA

Devido tantos questionamentos e dúvidas a autora Colette Sauvé, do livro Aprendendo a Dominar a Hiperatividade e o Déficit de Atenção, é assistente social e terapeuta familiar na clínica de saúde mental do centro de saúde e serviços sociais [da região] do Suroît (Canadá). É especialista em terapia e consulta psicossocial para crianças, adolescentes e suas família. A autora sugere três caminhos: primeiro caminho - conhecer bem o fenômeno; segundo caminho - conscientizar-se de suas habilidades de educador; terceiro caminho - acrescentar novas estratégias. 


 Livro: Aprendendo a Dominar a Hiperatividade e o Déficit de Atenção
Autora: Colette Sauvé
Editora: Paulus

TDAH

O TDAH - Déficit de Atenção é uma condição de base orgânica, que tem por principais características dificuldades em manter o foco da atenção, controle da impulsividade e a agitação - que é a hiperatividade. É também chamado de DDA, THDA, TDAHI, entre outras siglas. 

O que significa “base orgânica”? Significa que, nos portadores do TDAH, há uma estrutura cerebral que não “trabalha” como seria esperado. Esta estrutura é chamada de lobo pré-frontal - é uma área do córtex cerebral localizada na parte da frente da cabeça, entre a testa e o meio do crânio. Esta área é formada por milhões de células cerebrais, chamadas neurônios. Quando o córtex pré-frontal tem seu funcionamento comprometido, a pessoa passa a enfrentar muitas dificuldades, entre elas problemas com concentração, memória, hiperatividade e impulsividade.
O diagnóstico do TDAH (DDA) - Déficit de Atenção começa com uma extensa análise clínica do caso por um especialista em TDAH e co-morbidades, quando são analisadas as características cognitivas, comportamentais e emocionais relacionadas à presença ou não da impulsividade, hiperatividade e impulsividade.

A partir daí, a depender das características do caso, o especialista pode solicitar outros testes e exames, desde exames físicos até avaliação cognitiva, neuropsicológica, comportamental e/ou emocional. Conheça os procedimentos do IPDA e programas de avalição / testes para Diagnóstico Diferencial.

O diagnóstico do TDAH não deve ser baseado exclusivamente em listas de sintomas - apenas ter muitos dos sintomas não significa que, necessariamente, alguém é portador do TDAH. Há várias outras causas que podem mimetizar os sintomas do TDAH ou até mesmo ocorrerem simultaneamente a ele - o que é chamado de co-morbidade. Além disso, há mais de um tipo de TDAH. 

 Um bom diagnóstico é pré-requisito para o sucesso do tratamento.  Um diagnóstico completo só pode ser realizado por um especialista. Se houver suspeita de TDAH, procure um profissional especializado para uma avaliação completa. Somente um especialista podera excluir outros problemas que podem mimetizar os sintomas de TDAH, como falta de atenção, hiperatividade física ou mental, impulsividade, falta de auto-controle, problemas com memória, organização, gerenciamento do tempo, etc. 

DISGRAFIA E DISORTOGRAFIA

DISGRAFIA
   Disgrafia é uma alteração da escrita normalmente ligada a problemas perceptivo-motores.
Sabe-se que é necessário adquirir certo desenvolvimento ao nível de:
·  -coordenação visuo-motora para que se possam realizar os movimentos finos e precisos que exigem o desenho gráfico das letras;
·     - da linguagem, para compreender o paralelismo entre o simbolismo da linguagem oral e da linguagem escrita;
·  - da percepção que possibilita a discriminação e a realização dos caracteres numa situação espacial determinada; cada letra dentro da palavra, das palavras na linha e noa conjunto da folha de papel, assim como o sentido direcional de cada grafismo e da escrita em geral.
 A escrita disgráfica pode observar-se através das seguintes manifestações:
- traços pouco precisos e incontrolados;
- falta de pressão com debilidade de traços;
- ou traços demasiado fortes que vinquem o papel;
- grafismos não diferenciados nem na forma nem no tamanho;
- a escrita desorganizada que se pode referir não só a irregularidades e falta de ritmo dos signos gráficos, mas também a globalidade do conjunto escrito;
- realização incorrecta de movimentos de base, especialmente em ligação com problemas de orientação espacial, etc.

DISORTOGRAFIA
 A disortografia consiste numa escrita, não necessariamente disgráfica, mas com numerosos erros, que se manifesta logo que se tenham adquirido os mecanismos da leitura e da escrita.
Um sujeito é disortográfico quando comete um grande número de erros. Entre os diversos motivos que podem condicionar uma escrita desse tipo, destacamos os seguintes:
·         Alterações na linguagem: um atraso na aquisição e/ou no desenvolvimento e utilização da linguagem, junto a um escasso nível verbal, com pobreza de vocabulário (código restrito), podem facilitar os erros de escrita.
   Dentro desta área estão os erros originados por uma alteração específica da linguagem, como são os casos das dislálias e/ou disartrias.
      Erros na percepção, tanto visual como auditiva: fundamentalmente estão baseados numa dificuldade para memorizar os esquemas gráficos ou para discriminar qualitativamente os fonemas.
·          Falhas de atenção: se esta é instável ou frágil, não permite a fixação dos grafemas ou dos fonemas correctamente.
·           Uma aprendizagem incorrecta da leitura e da escrita, especialmente na fase de iniciação, pode originar lacunas de base com a consequente insegurança para escrever. Igualmente, numa etapa posterior, a aprendizagem deficiente de normas gramaticais pode levar à realização de erros ortográficos que não se produziriam se não existissem lacunas no conhecimento gramatical da língua.
Muitas destas alterações entroncam a disortografia com a dislexia, ao ponto de, para muitos autores, a disortografia ser apontada como uma sequela da dislexia.



DISLEXIA

Um educador precisa estar atento a tudo, pois as dificuldades aparecem sem escolher a criança e só tem como saber através de observação e conhecimento, no caso da dislexia é uma dificuldade primária do aprendizado abrangendo: leitura, escrita, e soletração ou uma combinação de duas ou três destas dificuldades. Caracteriza-se por alterações quantitativas e qualitativas, total ou parcialmente irreversíveis . É o distúrbio (ou transtorno) do aprendizado mais freqüentemente identificado na sala de aula. A dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-econômica ou baixa inteligência. Ela pode atingir igualmente pessoas das raças branca, negra ou amarela, ricas e pobres, famosas ou anônimas, pessoas inteligentes ou aquelas mais limitadas.

  A dislexia tem sido relacionada a fatores genéticos, acometendo pacientes que tenham familiares com problemas fonológicos, mesmo que não apresentem dislexia. As alterações ocorreriam em um gene do cromossomo 6 . A dislexia, em nível cognitivo- lingüístico, reflete um déficit no componente específico da linguagem , o módulo fonológico, implicado no processamento dos sons da fala.
Sinais indicadores de dislexia:

    A dificuldade de ler, escrever e soletrar mostra-se por dificuldades diferentes em cada faixa etária e acadêmica. Para compreender melhor é necessário conhecer melhor. 

FONTE: ABC da Saúde



domingo, 6 de novembro de 2011

INTRODUÇÃO

A educação não se define apenas em sucessos e aprovações. Muitas vezes, no decorrer do ensino, existem dificuldades a qual os alunos bloqueiam diante do processo de aprendizagem, mas infelizmente nem sempre são identificados pela própria família, professores e colegas.
É importante que todos os envolvidos no processo educativo estejam atentos a essas dificuldades, observando se são momentâneas ou se persistem há algum tempo.
As dificuldades podem advir de fatores orgânicos ou mesmo emocionais e é importante que sejam descobertas a fim de auxiliar o desenvolvimento do processo educativo, percebendo se estão associadas à preguiça, cansaço, sono, tristeza, agitação, desordem, dentre outros, considerados fatores que também desmotivam o aprendizado.
A dificuldade mais conhecida e que vem tendo grande repercussão na atualidade é a dislexia, porém, é necessário estarmos atentos a outros sérios problemas: disgrafia, discalculia, dislalia, disortografia e o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade). 
Quero promover informações no meu blog de acordo com essas dificuldades, como o ensino atua com esses problemas e a importância de tal atuação para nós graduandos em pedagogia. Espero assim ajudar a todos e principalmente aprender cada dia mais.
Maria Socorro de Sousa de Araújo